Já imaginou o que acontece em uma jaula pequena com um jacaré, um macaco e um cientista? Quem é que sofre nessa jaula? O cientista, né? Pois isso está acontecendo dentro da nossa cabeça, dentro da nossa mente. 

 

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A gente tem um jacaré, um macaco e um cientista. O jacaré é a parte da nossa mente, a parte do nosso cérebro, que é responsável pelas respostas automáticas. É o que chamam de cérebro reptiliano. 

 

 1. JACARÉ 

Sabe quando alguém te aborrece e aí você fala na hora alguma coisa automaticamente e depois você pensa: “Nossa! Por que eu falei isso?”. Isso é o jacaré em ação. 

E até as questões de sobrevivência. A gente está respirando, nosso coração está batendo. Tudo isso é responsabilidade do jacaré. 

 

 2. MACACO 

E a gente tem um macaco, também. O macaco é o explorador. Ele gosta de brincar, ele se emociona, ele gosta de desvendar as coisas.  

Então, dentro da gente, o macaco é responsável pelo aprendizado, por viver experiências e guardar na memória. Ou então, ir lá na memória e tirar da memória para a gente viver uma outra experiência. 

 

 3. CIENTISTA 

E tem o coitado do cientista. Ele tem a missão de traduzir tudo que o jacaré e que o macaco estão fazendo e arrumar uma resposta racional para o que eles estão fazendo. 

 

 

O QUE ISSO TEM A VER COM FINANÇAS?: Você deve estar se perguntando por que a maluca aqui está falando de jacaré, macaco…né? 

Vamos pensar no seguinte. Se eu perguntasse para você como você vê o dinheiro? O que você me responderia? Quando eu faço essa pergunta, meus alunos costumam me responder: “Necessidade”; “Como um meio para realizar os objetivos.”; “Segurança”. 

E aí, olha que legal! Quando o assunto é dinheiro o cientista, pelo visto, não abre a boca. Porque eu perguntei como que a gente vê o dinheiro. O cientista diria: “Com os olhos.” 

Mas o macaco e o jacaré, automaticamente, trouxeram emoções. Então, muitas vezes, quando a gente pensa em dinheiro, a gente sente uma emoção. Às vezes a boca fica até seca, às vezes a gente fica até meio trêmulo, o coração dispara. Quando o assunto é finanças a gente não deixa, muitas vezes, o cientista falar. 

 

Então, a minha ideia em todo o meu trabalho é a gente entender que esse três precisam estar em harmonia. Porque a jaula inteira precisa estar em harmonia. Então, de vem em quando a gente tem que ouvir o cientista e fazer o cientista ouvir um pouquinho o macaco e o jacaré. Mas a gente não pode simplesmente desligar esse sistema e ouvir só um. 

E muitas vezes na nossa vida financeira a gente está desligando o cientista. Só que em outros momentos a gente se esforça para ouvir só o cientista. 

 

Por exemplo, outro dia houve uma polêmica no meu Instagram sobre ter ou não ter carro. Tem quem ache que tem que ter, tem quem ache que não tem que ter e tem quem ache que tanto faz, porque a vida é minha e eu faço o que eu quiser! rsrs 

Quando houve essa polêmica, eu falei muito sobre isso. A gente faz o cálculo. Coube no bolso? É importante para você? Que se dane o que estão falando! Agora, não cabe, não é importante para você, que se dane o que estão falando! Porque tem gente que tem carro porque acha que é bonito, né? Porque precisa mostrar que eu tenho um carro. 

 

Mas então, não é para ter carro? Não. É para ter! Se você quer ter, se você pode pagar, está tudo certo! Só não acha que é só comprar e pagar gasolina, que não é!  

 

Vamos fazer questionamentos a nós mesmos considerando essa jaula inteira. Não considerando não só a parte racional, nem só a animal. Essa que vai fazer a gente sair correndo, vai fazer a gente ter medo de investir e deixar a gente ali no mesmo lugar. 

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