“Lu, gostaria de saber qual porcentagem do salário deve ser destinada para cada área: lazer, contas fixas, investimento…?”
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Eu vou contar uma história rápida. Outro dia eu estava assistindo a um programa na Globo News sobre reciclagem de lixo, como é que cada um pode fazer a sua reciclagem e tal, o que tem que fazer em casa. E aí eu super me interessei, porque esse é um assunto que me interessa, eu queria muito poder contribuir para um meio ambiente melhor.
Aí, apareceu um exemplo de uma pessoa que era assim, sabe era o máximo do ideal do descarte. Ela cultivava minhoca, ela tinha minhoca em casa para poder produzir aquele lixo orgânico.
Aí eu olhei aquilo e pensei: “Nossa, está meio distante da minha realidade. Não estou conseguindo me conectar. Não estou conseguindo nem entender como eu vou chegar nessa etapa!”. E aí acabou a matéria e eu falei: “Gente, eu não tenho condições, neste momento, de ter minhoca em casa!”
Então, assim, ficou distante! Eu continuei na minha etapa inicial de querer fazer, mas não estou conseguindo, porque eu não consigo, ainda, chegar na minhoca em casa! E aí, quando alguém me pergunta quanto destinar para cada área da vida é mais ou menos a história da minhoca em casa e o que eu vou fazer.
Eu acho que para quem está começando a organizar a vida financeira isso não é importante. É importante você analisar quanto eu recebo e como eu vou usar esse dinheiro, da forma que eu entendo que é possível usar agora. Eu já consigo guardar? O ideal seria que a gente se pagasse primeiro! Nem que seja 10 reais! Então, já começa agora!
Pensa assim: De tudo que eu recebo, 10 reais eu vou guardar para mim, isso daqui eu vou pagar o meu aluguel, isso daqui eu vou pagar o meu condomínio…
Eu gosto de imaginar, até, que a gente tem potes na nossa frente, que cada potezinho desse ganhou um nome – o aluguel, a gasolina, o condomínio – então imagina que você tem esses potes e vai tomando nota desses potes.
Mas não é tomar nota depois que você já pagou! É, tipo… ”Ah, eu vou pagar! O dinheiro que vem eu vou separar nesses potes!”. E aí você separa do jeito que você quiser, a porcentagem que você quiser!
O dia em que você sentir superdomínio das suas finanças, que você já conseguir colocar o dinheirinho ali nos potes, beleza! Nessa fase, você pensa assim: “Esses potes aqui vão representar 60%, esse pote aqui vai representar 10…”
Então seria a minhoca das finanças!
Como eu, Lu Fiaux, faço!? Eu gosto muito do sistema de gerenciamento do dinheiro do T Harv Eker, que é o autor do “Segredos da Mente Milionária”. Ele diz que a gente deve destinar:
- 55% para a nossa rotina, para o nosso dia a dia.
- 10% para lazer.
- 10% para educação – Acho que conhecimento, investir em educação, é o melhor investimento que a gente pode fazer.
- 10% para investimentos de curto e médio prazo – Então, o carro que eu quero comprar, a viagem que eu quero fazer.
- 10% para investimentos de longo prazo – A minha aposentadoria, a minha independência financeira.
Bom, eu sou ruim de matemática, mas eu sei exatamente que sobraram 5%. E esses 5% são para Doação!
- 5% doação – É o momento de você retribuir para o Universo aquilo que você está recebendo.
Mas aí é que vem a história da minhoca, né! Porque se eu digo para alguém que não está conseguindo se ajudar que ela precisa doar 5%, se você não está conseguindo pagar nem a você, eu não acho que seja o momento de você doar!
Isso é só para quem já está com o domínio da vida financeira!
Até o próximo artigo!