Pare agora de ficar anotando gastos!

Eu fico tão agoniada com essa história de “Fique anotando todos os seus gastos!”, “Anote cada cafezinho!”, tão agoniada…que eu já estou me sentindo uma chata, mas eu vou falar de novo:

“Pare de ficar anotando os seus gastos!”

Eu vou te mostrar porque você não precisa ficar anotando todos os seus gastos para organizar a sua vida financeira.

 

Para ver esse conteúdo em VÍDEO legendado, clique abaixo:

 

Eu tenho certeza que você já ouviu o conselho “Anote todos os gastos para organizar a sua vida financeira!”

Eu ouvi muitas vezes esse conselho quando eu tentei começar a organizar a minha vida financeira e não funcionava!

Eu passava dias tentando anotar cada cafezinho, cada chocolate e, no fim das contas, eu tinha ali o triste diário da minha vida financeira. Eu olhava para aquilo ali e pensava:

“Nossa, gastei muito, né?”.

Mas eu não entendia porque anotar gastos iria fazer eu mudar alguma coisa na minha vida!

 

Aí, um dia, eu estava pensando…quando a gente vai ao mercado, por exemplo, o certo seria ir com uma lista de compras na mão, né? Mas se a gente vai ao mercado sem essa lista de compras, a gente sai comprando uma porção de coisas, talvez que a gente não precise, num valor que a gente nem sabe se podia pagar…

Faria sentido a gente, depois de tudo isso, chegar em casa e anotar o que a gente comprou?

Ir tirando cada coisa da sacola e anotar o que a gente comprou? Não faria sentido!

O certo é ir ao mercado com uma lista de compras, já sabendo o que você precisa, quanto você vai gastar, já sabendo quais são as suas metas, seus interesses ali.

Quando eu pensei nisso, eu vi que a gente fazia com a nossa vida financeira a mesma coisa que a gente faz quando a gente vai para o mercado sem uma lista de compras. A gente está indo para a nossa vida sem uma lista de compras, sem as nossas metas, sem aquilo que a gente quer!

Então, que diferença faz a gente, ao viver e gastar, ficar anotando todos aqueles gastos?

É como se a gente estivesse dirigindo a nossa vida financeira olhando para o retrovisor. A gente está ali, dirigindo, e, ao invés de olhar para frente, para onde a gente está indo, a gente está olhando para o que já passou, para o gasto que a gente já fez, para aquilo que já foi realizado.

Então, não faz muito sentido!

 

E aí eu criei uma técnica que eu chamo de Fotografia Financeira. É a técnica que eu ensino no meu curso!

Fotografia financeira é você definir antes como você vai usar o seu dinheiro. Definir as metas de gastos, definir como você quer usar e quanto você quer usar para cada coisa. E aí você vai

acompanhando aquilo.

Quando eu comecei a fazer isso é que eu percebi que eu tinha, então, capacidade de questionar alguns gastos, sabe? De fazer escolhas! Quando eu só anotava os meus gastos, eu olhava para o triste diário da minha vida financeira e dizia: “É, gastei!”.

Mas quando eu passei a definir quanto eu queria gastar…“Bom, eu quero gastar com gasolina tanto!”….e quando eu começava a gastar mais do que aquilo, aí, sim, eu questionava:

“Por que eu tomei aquela decisão no início? Por que eu estou tomado essa decisão agora?”

É muito melhor a gente questionar as nossas decisões no presente, a gente viver a nossa vida financeira no presente.

Eu imagino que você já estudou História, né? Só que eu imagino que você já estudou, por exemplo, Revolução Francesa e você, simplesmente, não lembra nada de Revolução Francesa. Porque é uma história que você não viveu, uma história que você leu nos livros, que você aprendeu porque alguém te contou.

E aí, quando a gente vê um registro, como é, por exemplo, uma história, a gente não guarda muito aquilo.

Agora, se eu te perguntar alguma coisa sobre um impeachment de um presidente…a gente pode falar até de mais de um impeachment, talvez você tenha vivido mais de um impeachment de um presidente na vida.

Então, quando a gente fala, por exemplo, de uma história que a gente viveu, você lembra de mais detalhes. Você até toma decisões, faz escolhas mais assertivas, porque não é com base

em registros do passado.

Então, para você organizar sua vida financeira você não precisa ficar anotando todos gastos, você vai, então, definir as suas metas de gastos, criar a sua fotografia financeira.

 

Quando eu digo isso, tem gente que fala assim:

“Ué, mas você vai, então, definir, você vai ter que ficar anotando cada coisa que você gastou.”

Não! Você nem precisa ficar anotando! Você vai, sim, monitorar! Mas, por exemplo, quando

eu comecei a me organizar, eu gastava mais ou menos 300 reais de gasolina no mês.

Eu sacava aqueles 300 reais e aí eu coloca num envelope. Toda vez que eu ia no posto de gasolina, eu usava daquele dinheiro, eu não precisava ficar anotando cada centavo.

Mas, olha só, tem duas coisas importantes!

 

 1. Para essa técnica funcionar, a técnica da Fotografia Financeira, você, primeiro, tem que

definir uma grande meta.

Você não vai conseguir definir metas para os seus gastos, e cumprir essas metas, se não tiver um motivo forte, ou seja…

“Por que eu vou ficar nessas metas?”.

Uma das metas vai ser guardar dinheiro para uma coisa que você quer no futuro. E, aí sim, você

vai conseguir se equilibrar e atingir essas metas.

Então, precisa ter uma grande meta, um propósito!

 

  2. E a segunda coisa que é importante para essa técnica funcionar, é você se comprometer!

Você contar para as pessoas, contar para as pessoas próximas, para os seus amigos, familiares, que você está agora dominando as suas finanças, criando a sua Fotografia Financeira!

Porque, quando a gente se compromete com alguém, a gente não dá um passo atrás, né? A gente tem que cumprir aquilo porque a gente disse para alguém que iria fazer!

Então, se compromete!

E eu vou te dar uma dica para você se comprometer. Pega o link desse vídeo, manda para os amigos no Whatsapp e diz:

“Olha, eu vou fazer essa técnica aqui. Eu vou dominar as minhas finanças!”.

 

Combinado? Então, tá!

 

Está comprometido, prometido e a gente se vê no próximo artigo.

Até a próxima!